Carina @ 21:37

Ter, 02/06/09

Perco-me nos porquês e nas poucas probabilidades de nos voltarmos a encontrar em sonhos.

Perco-me nas poucas palavras que ficaram por dizer. 

Hão-de um dia invadir-me a alma e triturar-me o pensamento.

Perco-me nos sorrisos apagados e nos olhares disfarçados, nas promessas quebradas e não reveladas...

Perco-me no meio do tudo e do nada.

No meio de multidões, em meras ilusões.

Perco-me no conforto de um lar imcompleto, na familiaridade de uma língua incógnita.

Perco-me em ti.

No que foste, no que és, no que irás ser, e no que nunca me chegarás a revelar.

Porque tu és o incógnito, o desconhecido.

Uma mera hipótese ainda não revelada.

 

 Permanecerei na ignorância por quanto tempo mais ?


: Rádio Macau - anzol