Perco-me nos porquês e nas poucas probabilidades de nos voltarmos a encontrar em sonhos.
Perco-me nas poucas palavras que ficaram por dizer.
Hão-de um dia invadir-me a alma e triturar-me o pensamento.
Perco-me nos sorrisos apagados e nos olhares disfarçados, nas promessas quebradas e não reveladas...
Perco-me no meio do tudo e do nada.
No meio de multidões, em meras ilusões.
Perco-me no conforto de um lar imcompleto, na familiaridade de uma língua incógnita.
Perco-me em ti.
No que foste, no que és, no que irás ser, e no que nunca me chegarás a revelar.
Porque tu és o incógnito, o desconhecido.
Uma mera hipótese ainda não revelada.
Permanecerei na ignorância por quanto tempo mais ?